
Metodologia Ativa: Aprendizagem Baseada em Problemas (ABP)
Objetivo da Atividade:
Aplicar, de forma prática e colaborativa, as principais ferramentas e técnicas de análise de riscos (Matriz de Probabilidade x Impacto, Brainstorming, Análise SWOT, entre outras) em situações que simulam projetos e operações reais de uma organização.
Fase 1 – Identificação de Riscos
Cada grupo receberá um cenário específico
O grupo deve realizar um brainstorming para levantar riscos potenciais do cenário.
Os riscos listados devem ser organizados em categorias (financeiros, operacionais, tecnológicos, humanos, ambientais).
Fase 2 – Identificação de Causas com Diagrama de Ishikawa
Cada grupo constrói um Diagrama de Ishikawa para identificar as possíveis causas raízes de pelo menos 5 dos riscos do projeto.
Devem usar as categorias (métodos, materiais, mão de obra, máquinas, meio ambiente, medidas).
Resultado esperado: mapa visual de pelo menos 12 causas que possam afetar o sucesso do projeto.
Fase 3 – Avaliação e Priorização de Riscos
Fase 4 – Tomada de Decisão com Árvore de Decisão
Diante dos 3 riscos mais críticos, o grupo deve propor pelo menos 2 alternativas estratégicas para enfrentá-los - Proponha estratégias preventivas (como reduzir a probabilidade de ocorrer) e estratégias corretivas (como agir caso ele ocorra).
Fase 5 – Aplicação Realista e Apresentação (40 min)
Cada grupo deve entregar um relatório escrito com as seguintes partes:
Lista de riscos identificados.
Matriz de Probabilidade x Impacto preenchida.
Estratégias preventivas e corretivas para os riscos prioritários.
Descrição da aplicação prática (como seria no dia a dia da empresa).
Um grupo de pesquisadores organiza uma expedição para coletar dados ambientais na floresta amazônica. Eles precisam planejar transporte, alimentação, equipamentos de coleta, energia para aparelhos eletrônicos e formas de comunicação em áreas remotas. O sucesso depende da coordenação e da capacidade de lidar com imprevistos naturais.
Uma equipe de artistas e cineastas planeja rodar um filme independente de baixo orçamento. O projeto envolve captação de recursos, escolha de locações, cronograma de gravações e edição. A equipe é reduzida e depende de parcerias criativas para concluir o trabalho dentro do tempo previsto.
Moradores de um bairro decidiram se unir para criar um parque comunitário em um terreno baldio. O projeto conta com voluntários, doações e apoio de pequenas empresas locais. A iniciativa envolve etapas como limpeza, plantio, instalação de bancos e brinquedos, além de manutenção contínua após a inauguração.
Uma universidade selecionou um grupo de estudantes para desenvolver um pequeno satélite experimental (CubeSat) a ser lançado em parceria com uma agência espacial. O projeto inclui etapas de design, testes, integração tecnológica e envio para o lançamento. O time precisa equilibrar inovação, custos e prazos rigorosos.
Um grupo de educadores e artistas organiza uma maratona cultural de três dias em uma cidade histórica, com oficinas de arte, apresentações de teatro, música e exposições em diferentes pontos turísticos. O evento pretende valorizar o patrimônio local e atrair visitantes, mas exige coordenação entre voluntários, infraestrutura básica, hospedagem, transporte e preservação dos espaços históricos.
Um grupo de estudantes de tecnologia decide criar um jogo digital educativo para auxiliar crianças no aprendizado de ciências. O projeto envolve roteiro, design gráfico, programação e testes com usuários. O sucesso depende de prazos bem definidos, cooperação entre áreas criativas e aceitação por parte das escolas.