Você está no grupo de quem não gosta e se desestabiliza quando vai chegando a hora da reunião em que vai recebê-lo? Ou você está na turma que aproveita as informações recebidas sobre si para evoluir e, de quebra, estreitar laços com a liderança e seus colegas?
“Feedback” vem do inglês, significa "considerações, comentário, parecer". Também é traduzido como "regeneração" e "retroalimentação de uma informação ou processo". Um dos primeiros usos do termos foi na Revolução Industrial, para designar sistemas de realimentação nas máquinas a vapor. Na corrida espacial, serviu para nomear o processo de troca de informações entre um foguete e a base de controle na Terra.
Na Teoria da Comunicação, é definido como a resposta verbal ou não-verbal do receptor à mensagem comunicada pelo emissor. No ambiente corporativo, ganhou sinônimos em neologismos humorísticos, que traduzem o seu lado assustador. Afinal, receber um feedback de um chefe sobre uma entrega insatisfatória ou um comportamento inadequado é desconfortável. Mas não precisa ser. O feedback é uma ferramenta essencial para que o trabalho aconteça de forma saudável e atinja bons resultados.
Podemos pensar que ele consiste, apenas, em informação - que recebemos sobre nossas entregas e nossos comportamentos, e que servem como insumo para validar o que estamos fazendo bem, e entender o que precisamos aprimorar. Muitas vezes, não sabemos lidar com as observações alheias. Nosso narciso e nossa sensibilidade, quando postos em jogo, podem desenvolver falhas na recepção de uma crítica. Por isso, a responsabilidade de uma liderança ao conduzir um feedback é um dos pontos mais sensíveis hoje nas empresas. Como dar o feedback certo? Como abordar pontos a melhorar sem desmotivar? É igualmente um desafio receber um feedback. Como exercitar a escuta sem reatividade, e sim, proatividade? Como acolho o que faz sentido e - no caso de um feedback conduzido de forma desagradável - como seleciono o que considerar?
Assertividade é ser capaz de expressar sua opinião de forma clara, direta, transparente mantendo o controle das emoções e transmitir as informações necessárias para um determinado fim. É principalmente, dizer o que precisa ser dito, mas da forma certa e na hora certa.
Uma pessoa que usa a comunicação assertiva tem mais facilidade em se comunicar e transmite confiança, segurança e credibilidade. Portanto, um líder ou gestor que deseja se destacar ao mostrar valor no seu trabalho necessita buscar aperfeiçoamento das habilidades de assertividade e feedback, pois gerir pessoas é um grande desafio.
O feedback é a retroinformação, ou seja, a informação de retorno. E portanto, em um sistema, tem a finalidade de servir como parâmetro de ajuste. Partindo do princípio que todo estímulo produz uma resposta – e nenhuma resposta é também uma resposta – o feedback é o relato da percepção ou leitura desta resposta pelo observador.
As diversas situações do nosso dia a dia, e principalmente no ambiente de trabalho, são percebidas com a ajuda de outras pessoas que estão ao nosso redor, com quem convivemos e trabalhamos. Portanto, a percepção dessas pessoas e a nossa própria formam o feedback, o nosso parâmetro de ajuste.
A retroinformação é uma informação simplesmente. Como já dissemos aqui, somos uma máquina incansável de dar significado às coisas. E é exatamente aí que está a questão chave do feedback. É por isso que você precisa ler a parte que fala da classificação do feedback.